1990, início do nosso namoro. Sem avisar, fui ao prédio que ele morava em Nazaré. Final da tarde, esperei, esperei, já estava de noite quando decidi ir embora.
Andei até o ponto de ônibus pra aventurar um Barroquinha-Brotas, e ele apareceu, ligeiramente ofegante. Saiu do Jornal da Bahia e subiu quase correndo a Ladeira da Fonte Nova porque sentiu que eu estava lá, à sua espera.
Esse é o momento arrebatado, ele vindo ao meu encontro, seu corpo forte, os pequenos olhos escuros. No caos do Campo da Pólvora, só eu e ele.
M.
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