Despedida
10 de julho, dois dias antes de morrer,
Paulo Moura toca Doce de Côco (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho)
Tanta vida nesse vídeo que dói.
Para além da música, fica talhado em mim o olhar de Paulo Moura. Lembrando-me tão tristemente o olhar de meu pai quando foi internado no hospital. Os olhos de meu pai me olhando, me chamando, e eu me dando toda, ao seu lado, com a mão em sua mão, totalmente mãe de meu pai.
Martha
8 comentários:
Eu não sabia que tinham filmado! Que triste.
Martha, a dor da perda é muito grande mesmo...viví o que viveste com teu pai, mas com minha mãe...
Sentí muito a partida de Paulo Moura, com aqueles olhos azuis, de vidros, de tão cristalinamente azuis...como suas interpretações!!!
Passei por aqui antes, mas em lugar do vídeo, a tela estava em branco...Linda a música!
bonito,martha.
romério
"Os olhos de meu pai me olhando, me chamando, e eu me dando toda, ao seu lado, com a mão em sua mão, totalmente mãe de meu pai."
Que imagem linda, embora triste.
Beijo, Martha.
A tristeza parece que crava na gente sua passagem.
emocionante!
Você, como poucos, sabe expressar o que a alma tem mais terno!
Bjos.
cada vez que vc escreve sobre seu pai, me emociono muito, muito, muito.paulo moura faz parte de nossas vidas; nossa geração recebeu sua música como nossa.
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