17 janeiro, 2010

Desamparo

Não sabia o que fazer, fiz um café. Bem melhor que nada.
Deus e Morte se igualam pois o enigma de um é respondido pelo outro.
Morrer é finalmente ser amparada?
No verão não vou podar a goiabeira nem meus cabelos. Para ter mais força.


Martha

13 comentários:

Gerana Damulakis disse...

Eu simplesmente amei (olhe que eu digo adorei, quando adoro etc), mas AMEI o precioso texto. Estou aqui pensando, pensando... D+

Unknown disse...

Dá-lhe, Martha. Adoro seus textos.
---------
Falando francamente quando abro e é publicação de poemas de outros.... saio muuurcha (por mais belos que sejam, quero sempre ler texto ou poesia seus)

Anônimo disse...

Morrer é dizer até logo para uns e há quanto tempo não te vejo para outros. E tua força não vem de teus cabelos. Vem do teu coração. Quer apostar quanto?
Bj

Mariana Botelho disse...

Martha, lindona,

me lembrou demais a Adélia. Lê-se nas entrelinhas: amei.

beijos.

aeronauta disse...

Muito precioso. Também sinto uma influência boa e forte de Adélia.

Janaina Amado disse...

Gostei muito do poema, Martha, dessa mistura tão bem feita (e tão difícil) de metafísica com cotidiano.

Edu O. disse...

e deixar esta vida besta passar... linda

Giselly Lima disse...

Você, cada vez mais, boa de prosa. Muito bonito.

nilson disse...

Muito, muito mesmo, Martha!

Daiane Oliveira disse...

não cortar, não podar...
desamparo?
Amparo é deixar?

Terreno minado é
existir.

Anônimo disse...

Vim do blog da janaina amado conhecer mais da vossa poesia. Muito bela. Gostei.
Maria Clara, de Angola

KImdaMagna disse...

... me surpreendo sempre com a capacidade que Vc tem de fazer das pequenas coisas, como se todo o léxico esteja ali e bem arrumadinho...
as emoções que desperta, meu coração é pequenino pra tanto...

xaxuaxo

Laura_Diz disse...

Lindo!
Tb me descubro no livro de Clarice e preciso parar- me identifico. Acho q todas nós nos vemos muito nela.
Tb leio com prazer e certo receio- o que vir[á mais?
Um bjão, Elianne
A varanda está a sua espera qdo quiser :)

A Chuva de Maria

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Muadiê Maria

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