De dia sobrevivo, à noite enlouqueço.
O bagulho é doido, a corda é bamba e pra cair,
eu caio sozinho, me esfolo e me rasgo.
A notícia do outono é trégua.
Do alto dos seus setenta anos,
Emily já me dizia:
abaixo de Deus, lexotan.
M.
7 comentários:
do poema à foto... tudo enlouqueço.
lindo e forte texto.
será que nos vimos no passado no plano inclinado você com seu pai e eu co minha mae?
Fico impressionada com a profundidade com que você, tão jovem, escreve.
É isso aí: na veia!
"De dia sobrevivo, à noite enlouqueço"! É isso, a sina dos poetas! assina(tura) dos poetas!
Ainda estou conseguindo levar sem o lexotan, mas sinto, já não vou muito longe!
Beijos, querida.
Poema maravilhoso, Martha. Atinge até o âmago, de onde vem, não é?
Valeu sua lembrança para divulgar o lançamento de nossa Antologia, já postei um dos marcadores, quando chegar mais perto posto o outro com os detalhes do lançamento.
Abraço grande!
Caramba... poema, belo, forte e modernamente lírico. Não poderia ser mais intenso.
Adorei.
Grande abraço!
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