meu algoz sou eu
mesma
com a luz acesa
flagrando os mínimos
detalhes sórdidos
carcereira de mim
caçadora
das máximas culpas cotidianas
(o padre mandou eu rezar
não sei quantas ave-marias e
mais uns pai-nossos
tudo isso por eu ser malcriada
às vezes
e brigar com meu irmão
única vez, é claro,
na primeira comunhão
qualé mané
confissão! )
mas resguardo uma carrasca
me virando pelo avesso
dentro do coração.
11 comentários:
Carrasca
É só a casca
De quem se lasca
Enquanto a vida masca
Expondo tanta imensidão...
LINDO!!!!!!!!!
LINDA!!!!!!!!!!!
ADOREI!!!!!!!!!!!!!
Lapepe
Muito lindo o poema!
Forte e belo, um poema para ser guardado com carinho. Beijos.
ùnica vez...
confissão...
primeira comunhão...
que nem eu.
Fortes versos, Martha.
um bjo
Maria,
Obrigado por visitar meu blog.
Andei por aqui mais cedo. Bem legal teu trabalho e a tua iniciativa de juntar poetas.
Viva a poesia!
Abs.
Eu gostei tanto que gostaria de tê-lo escrito, o poema. Beijos. M.
pois é, pois é...
a gente devia ter fugido das aulas de castrecismo!
gostei daqui.
gente,
obrigada por tanta generosidade.
beijo
Catecismo e primeira comunhão a gente nunca esquece.
Adorei o poema, Martha.
Qualé mané/confissão! rsrsrs
Conceição
Conheço muito bem essa carcereira de mim. O poema me comoveu.
Postar um comentário