Amor e Vida Longa (e Mansa) pra este
imenso, intenso, inteligente e comovente
poeta brasileiro.
Canto dos emigrantes
Com seus pássaros
ou a lembrança de seus pássaros,
com seus filhos
ou a lembrança de seus filhos,
com seu povo
ou a lembrança de seu povo,
todos emigram.
De uma quadra a outra
do tempo,
de uma praia a outra
do Atlântico,
de uma serra a outra
das cordilheiras,
todos emigram.
Para o corpo de Berenice
ou o coração de Wall Street,
para o último templo
ou a primeira dose de tóxico,
para dentro de si
ou para todos, para sempre
todos emigram.
Alberto da Cunha Melo
11 comentários:
Parabéns ao autor e voçê Maria por nos presentiar com tão marailhoso poema.
No final das contas, somos ou já fomos todos emigrantes e imigrantes
Kandandu Grande
Olá!
Passei por cá!!
Gostei!!
Tudo de bom!
:)
Bela descoberta que você me proporcionou, Martha!
Grande Alberto!
um abraço,
Fred
Oi Maria,
grata pela presença na minha janela. Sim, de lá, todas as fotos são minhas.
Nesse moemento, curto um belo passeio por aqui!
Beijos.
Ótimo espaço, me delicio aqui. abraços
Eu, que imigro prá dentro de mim mesma, faço o que, se nem visto de turista tenho que dirá o de permanência...
bonito poema.
bjs querida,
e parabéns ao poeta, né?
vida longuissima a ALBERTO, longa e fertil. e a nós também, para podermos ler o que ele escreve.
Parabens a você também por esta homenagem ao poeta.
Martha, cativante lembrança, para o nosso poeta imortal. Que nossos carinhos, lhe afaguem os ares de sonhos e sorrisos.
Parabéns, amiga!
Verônica Aroucha
Esse poema foi musicado pelo Cordel do fogo encantado. Eu não sabia que era uma poema, muito bonito. O nome da música é o mesmo do poema para quem quiser ouvir.
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