Às vezes, pequenos grandes terremotos
ocorrem do lado esquerdo do meu peito.
Fora, não se dão conta os desatentos.
Entre a aorta e a omoplata rolam
alquebrados sentimentos.
Entre as vértebras e as costelas
há vários esmagamentos.
Os mais íntimos
já me viram remexendo escombros.
Em mim há algo imóvel e soterrado
em permanente assombro.
Affonso Romano de Sant'Anna
4 comentários:
Agradeço a visita! :)
Ainda à pouco tempo pus no meu blog um poema de do autor desse poema.
Gostei muito - é um assombro!
Agradeço a visita! :)
Ainda à pouco tempo pus no meu blog um poema de do autor desse poema.
Gostei muito - é um assombro!
beijo
LINDO!LINDO!LINDO!
São deliciosos pequenos terremotos!
Só os amigos "do peito" conseguem perceber.
MARTINHA, pura sensibilidade!
TE AMO!
Beijos cheios de amor.
ai, se não fosse o impedimento da Marina Colassanti...
hehehehee
eu amo este homem!
beijo
Bela
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