Eu me repito a contragosto,
disse o papagaio: eu
me repito a contragosto.
Deus é comprovável,
disse o padre, subiu na bicicleta
e apresentou a prova.
A tinta traz a culpa,
disse o juiz,
e assinou.
Minha cabeça dói,
disse eu,
e tirei os sapatos.
Günter Grass
tradução: Claudia Cavalcanti
4 comentários:
E assim a gente se repete a contragosto, fazendo e refazendo. Aprendendo e tambem desaprendendo. Beijos
ps. como vai o carnaval? beijos
A vida é um fazer de muitas coisas e nesta errar, e errar novamente, refazer, tropeçar, e continuar...
Beijo e bom carnaval!
Você nos regala com o Grass. Que bom presente pós-folia!
Obrigado, minha querida, pelo poema daqui e o comentário deixado lá no nosso canto.
Boa semana, já que tudo começa agora.
gostei!!!!!
tem uma lista que caberia nesse poema, tipo: para enxergar melhor abaixamos o som do rádio e por aí vai, rs*
beijocas
MM
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