16 abril, 2018

Tenho me lembrando sempre de Marta, uma maluca de Brotas que, às vezes, passava a madrugada cantando no conjunto habitacional que eu morava. Nem foram muitas vezes, menos de cem. O canto era silencioso, triste, pungente, escuto a voz de Marta vindo das madrugadas da minha adolescência.

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