À tarde, chegava a magrinha lavadeira
com seu cheiro bom de sabão.
Contava seus casos de amores e pratos
quebrados, e eu, com minha letra tímida,
enfileirava o rol de roupas.
M.
com seu cheiro bom de sabão.
Contava seus casos de amores e pratos
quebrados, e eu, com minha letra tímida,
enfileirava o rol de roupas.
M.
7 comentários:
Que lindo! Aquelas estórias eram
fascinantes demais! Bons tempos,
aqueles...
que bonito! senti o cheiro de sabão de massa...
me lembra as lavadeiras na beira do rio jequitinhonha. e dá uma saudade, uma vontade de sair plantando, criando galinhas e morar no mato...
Dá pra sentir o cheiro do poema...
Quanto à vontade de escrever em formato de cartas, ela é muito fruto do seu chamado em relação a isso, Martha. Lhe agradeço por isso e por muitas coisas.
Beijo grande,
Rai.
Lindo, lírico.
Não tou esquecida, vi? É que tou com a corda no pescoço. E a mulher alada anda voando por aí.
Bjs.
Adorei :) Adorei esse rol de roupas e letras.
beijo
Tb senti o cheiro. Poema delicado e intenso!
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