15 janeiro, 2011





















Estremeci quando ela disse:
'Cuide bem de seu abismo'.
Pensava estar sob um véu
e descubro que arrasto (in)visível
meu precipício.

Faço cipó de letras
e desço.
Teço corda de texto
e retorno.
No despenhadeiro
marcas de unha
e memória.

Martha


Para M. com carinho

2 comentários:

Bernardo Guimarães disse...

linda descrição das idas e vindas. me ensinou e ver de outra forma as minhas, já que só notava as marcas das unhas...

M. disse...

Martha, seu poema é lindo demais. Muito obrigada, querida.

Eu também viajei. Retornei hoje, agorinha. Aeronauta ainda não voltou. Bjs.

A Chuva de Maria

A Chuva de Maria

Muadiê Maria

Muadiê Maria