Estremeci quando ela disse:
'Cuide bem de seu abismo'.
Pensava estar sob um véu
e descubro que arrasto (in)visível
meu precipício.
Faço cipó de letras
e desço.
Teço corda de texto
e retorno.
No despenhadeiro
marcas de unha
e memória.
Martha
Para M. com carinho
2 comentários:
linda descrição das idas e vindas. me ensinou e ver de outra forma as minhas, já que só notava as marcas das unhas...
Martha, seu poema é lindo demais. Muito obrigada, querida.
Eu também viajei. Retornei hoje, agorinha. Aeronauta ainda não voltou. Bjs.
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