14 junho, 2010


Mãe,

surpreendo-me com a eternidade
quando distraída repito seu gesto,
tão parecido parece igual
nos traços do rosto
e nas traças do tempo.

Tempo que banha o seu e o meu corpo,
que fez do meu ventre, abrigo,
revolvendo o ponto de partida,
disfarçando-nos em irmãs.

Martha

8 comentários:

Bípede Falante disse...

Que lindo, lindo, lindo...
Perdi a respiração!

Laura_Diz disse...

POxa! tb digo: que lindo!
e bom poder dizer isto de uma mãe... Bjs qrda, laura

Anônimo disse...

Filha,

surpreendo-me com a eternidade
quando distraída repete meu gesto,
tão parecido parece igual
nos traçoes do rosto
e nas traças do tempo.

Tempo que banha ...

Essa poesia com a devida modificação pode ser lido em direção à Bia.

Ou não?

aeronauta disse...

É, Marta, o que posso dizer mais de sua poesia? É iluminada!

Quezia disse...

És poeta!
As palavras se entregam a ti.
Também os momentos, as imagens, os fatos, as vivências, que te vem envoltos em perfume de poesia.

Lindo, Martha! Mais uma vez, fico encantada.

Álvaro Andrade disse...

vi um poema que falava de uma senhora,um aniversário... daí vim aqui.
há, realmente, uma enorme semelhança entre voar e cair.

abraço.

Raiça Bomfim disse...

Vou mandar esse pra minha mãe!

Gerana Damulakis disse...

Muito iluminada. Concordo com aero.

A Chuva de Maria

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Muadiê Maria

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