19 março, 2010

Dicionário

Tormento:
com uma enxaqueca daquelas, num calor desgraçado nessa cidade infernal, onde faltam ruas e sobram carros, pegar um engarrafamento desde o Dique até o Imbuí passando pela Avenida Bonocô, com as luzes dos carros maldosamente entrando em seu cérebro.


Bálsamo:
ter a grande sorte de trabalhar perto de dois irmãos:
Enjolras e Luciana.


6 comentários:

Gerana Damulakis disse...

Por tal sorte (trabalhar arrodeada de amizade) vale enfrentar qualquer engarrafamento.

Anônimo disse...

Muda pra Americana!

Unknown disse...

como é o nome do irmão?

Lilia disse...

Amigos no trabalho importa!

Sinto MUITA falta de você e de Lu.

No próximo engarrafamento olhe pra o lado, quem sabe nao me vê exatamente ali e me dimuinui a saudade e a aflição?

Beijo
LiliA

Enjolras disse...

Desde a primeira vez que te vi... Pensei: "Essa Moça é Diferente!"
Quando contei Hamlet em 3 minutos para seus alunos e vc disse: "Esse cara da forma como conta Hamlet pode ser meu amigo." E assim o bálsamo se fez!
bjs

Marco Bastos disse...

Vivemos como se, como se trânsito não fosse a "consequência inevitável de você" que faz acordos com os capitães da indústria e os isenta do suado IPI em nome do mercado. Que cria dinheiro não como moeda viva, mas como financiamentos com prazos longos compatíveis com a pobreza do povo que cada vez tem menos renda real e anda mais endividado. E você se desobriga de realizar investimentos públicos em estradas, ruas e avenidas, em viadutos, estacionamentos e metrôs. E a cidade ganha o inchaço, como cara de bebida. E ainda se diz que isso é o próprio progresso, é o sucesso de sua gestão na economia a se esquecer da ecologia. E todos nós pagamos esse tributo que sem ser em dinheiro não se pensa ser tributo. E pagamos a isenção daquele imposto, como escravos, com duas horas de trabalho e de lazer que nos são diariamente usurpadas; qualidade de vida, contrapartida ao seu "progresso", de apagão em apagão.

A Chuva de Maria

A Chuva de Maria

Muadiê Maria

Muadiê Maria