Desamparo era a menina esperando com o coração na mão. Desamparo era a menina esperando com lágrima.
Triste e solitária, tão só, a menina só pensava e escrevia, a menina queria, como as outras crianças, esperar confiante. Mas, na espera, a menina sofria, com alma e estômago transtornados.
A menina olhava e tentava se convencer que alguém viria.
Martha
17 comentários:
Que coisa linda!
Parece que foi feito p mim- menina triste a espera de algo - e dor de estômaga.
Bjs Elianne
Vce Ina me fizeram chorar lá
Estudei na PuC -Psi- na mm época que Paloma Amado, não nos aproximamos, ela tinha outra turma. :)
Que linda série...
Que fase linda essa sua! Que textos! Esse é feito lâmina.
Também fui uma menina que estava sempre esperando... enquanto isso, lia.
Belo texto.
Pensei muito em vc ontem, achei que nos encontraríamos.
Há meninas assim dentro de nós - ainda. Tão bonito, Martha. Beijoos.
Essamenina Martha, essa menina do conto... eu também fui um dia. Beijo comovido de Maria
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Sua presença no lançamento me deixou muito feliz
metáforas a parte, flor, morro de vontade de trabalhar como voluntária num orfanato, só não acho um nas redondezas de minha casa =/
beijocas e bom fim de semana
MM.
Lindo. Uma bela expressão da infância, da criança que permanece. Grande Martha!
Lindo. Uma bela expressão da infância, da criança que permanece. Grande Martha!
Em algum lugar perdido de nosso eu: uma menina ainda espera!
tão lindo, Martha. Li várias vezes, por vários dias.
nem tenho mais o que dizer.
Doeu. :(
Mas gostei mesmo assim.
Até a próxima!
É bom enxergar-me por dentro, sempre que visito teu blog,
quando faço parar o relógio
que só faz olhar (sem ver).
Um ser que desconhece a fome
carece de poesia.
Viva tua fome, menina!
O que será que essa menina ainda está esperando? me pergunto, pensativa. Me parece uma questão importante.
Saudade daqui, Martha!
Pobre menina! Eu já me senti assim um dia, mas, graças a Deus, consegui fazer sarar a ferida do desamparo. Hoje quase não tem marca! É difícil acreditar, eu mesma quase não acredito. Mas é "fato" (nova gíria entre os adolescentes aqui no Rio. Minha filha fala).
Beijos, Maria. Obrigada pelos comentários na Pausa do Tempo.
Espera no vácuo...
Sem ar.
apenas "a insejada das
gentes" à espreita.
Como ir ao encontro,
ao amparo?
Siga a poesia!
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