10 março, 2010


Chris Buzelli
















Desamparo era a menina esperando com o coração na mão.
Desamparo era a menina esperando com lágrima.
Triste e solitária, tão só, a menina só pensava e escrevia, a menina queria, como as outras crianças, esperar confiante.
Mas, na espera, a menina sofria, com alma e estômago transtornados.
A menina olhava e tentava se convencer que alguém viria.

Martha

17 comentários:

Laura_Diz disse...

Que coisa linda!
Parece que foi feito p mim- menina triste a espera de algo - e dor de estômaga.
Bjs Elianne
Vce Ina me fizeram chorar lá
Estudei na PuC -Psi- na mm época que Paloma Amado, não nos aproximamos, ela tinha outra turma. :)

Giselly Lima disse...

Que linda série...

aeronauta disse...

Que fase linda essa sua! Que textos! Esse é feito lâmina.

Gerana Damulakis disse...

Também fui uma menina que estava sempre esperando... enquanto isso, lia.
Belo texto.
Pensei muito em vc ontem, achei que nos encontraríamos.

nydia bonetti disse...

Há meninas assim dentro de nós - ainda. Tão bonito, Martha. Beijoos.

Unknown disse...

Essamenina Martha, essa menina do conto... eu também fui um dia. Beijo comovido de Maria
---------
Sua presença no lançamento me deixou muito feliz

. fina flor . disse...

metáforas a parte, flor, morro de vontade de trabalhar como voluntária num orfanato, só não acho um nas redondezas de minha casa =/

beijocas e bom fim de semana

MM.

Anônimo disse...

Lindo. Uma bela expressão da infância, da criança que permanece. Grande Martha!

Nilson disse...

Lindo. Uma bela expressão da infância, da criança que permanece. Grande Martha!

www.pedradosertao.blogspot.com disse...

Em algum lugar perdido de nosso eu: uma menina ainda espera!

Ana Cecília disse...

tão lindo, Martha. Li várias vezes, por vários dias.

Raiça Bomfim disse...

nem tenho mais o que dizer.

J.F. de Souza disse...

Doeu. :(

Mas gostei mesmo assim.


Até a próxima!

Quézia Neves disse...

É bom enxergar-me por dentro, sempre que visito teu blog,
quando faço parar o relógio
que só faz olhar (sem ver).

Um ser que desconhece a fome
carece de poesia.

Viva tua fome, menina!

Janaina Amado disse...

O que será que essa menina ainda está esperando? me pergunto, pensativa. Me parece uma questão importante.
Saudade daqui, Martha!

Valéria Martins disse...

Pobre menina! Eu já me senti assim um dia, mas, graças a Deus, consegui fazer sarar a ferida do desamparo. Hoje quase não tem marca! É difícil acreditar, eu mesma quase não acredito. Mas é "fato" (nova gíria entre os adolescentes aqui no Rio. Minha filha fala).

Beijos, Maria. Obrigada pelos comentários na Pausa do Tempo.

Daiane Oliveira disse...

Espera no vácuo...
Sem ar.
apenas "a insejada das
gentes" à espreita.

Como ir ao encontro,
ao amparo?

Siga a poesia!

A Chuva de Maria

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Muadiê Maria

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