À MENINA MARTHA
A menina de 1974 brincava, sonhava,
dançava, jogava bola!
A menina de 1974 sorria, em poesia,
linguagem sem noves fora!
A menina de 1974 não sabia,
que a vida, numênica, é meia sola.
A menina de 1974 jaz, tenaz,
nas dores que não consola.
(À menina de 1974, esse chamado, cantilena, amiúde, cantarola.)
Pois ela, só ela,
poderá ajudar agora.
A menina de 1974 brincava, sonhava,
dançava, jogava bola!
A menina de 1974 sorria, em poesia,
linguagem sem noves fora!
A menina de 1974 não sabia,
que a vida, numênica, é meia sola.
A menina de 1974 jaz, tenaz,
nas dores que não consola.
(À menina de 1974, esse chamado, cantilena, amiúde, cantarola.)
Pois ela, só ela,
poderá ajudar agora.
9 comentários:
A menina tinha cara de sapeca. Talvez ainda não tivesse descoberto os senões da vida.
A menina de 1974 ainda não sabia das revoluções e das derrotas.
Pensamos, logo sofremos.
Original, complexo.
E o amor como alimento desafia a morte, por ter como fermento a perenidade. Amo-te. Daiane, da PESSOA E DO POETA.
Que bonito! Parabéns à Daiane.
que lindo e atávico!
Bonito- muito.
E o meu amor erotizado(as outras formas, não) anda murchando, qrda, sem ter com quem trocar, jaz, como a menina ai :)
bjs Laura
a menina que mora
no meu porta-retratos
sorri
ela não sabe das dores
das despedidas
não sabe da saudade
do vazio do vazio
ela nem sabe do tempo
que vai passar
Beijo, Martha!
Voltei, viu
E estou aqui, de seguidora fiel!
Bj
Que bela poesia! Adorei...
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