Thiago Teixeira
As casas
As casas desta cidade,
suas coroas farpadas,
são cemitérios
de vivas almas penadas.
Escondidas por detrás
destes espinhos,
os seres desta cidade
em túmulos fazem ninhos
Os seus projetos
de cama e mesa propícia
são dirigidos por máquinas
de engrenagem subreptícia.
E, assim, nas rodas,
das rodas gira
quem muito te ama
e te admira.
Ildásio Tavares
4 comentários:
Belo poema de Ildásio. Não o conhecia. Martha, valeu a visita lá no blog e o carinho. Um beijo
saubraçodade p'ra
aí.
xaxuaxo
Tão atual!!!!!
Bjs
Poder que a poesia tem de estar sempre no tempo, na vida, na carne...
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