07 agosto, 2008

Para Haroldo


Amor

Por todo o caminho, te levo comigo,
como quem carrega o próprio coração nas mãos, pulsando.
Como quem bebe um vinho precioso,
deixando que o líquido se espalhe e molhe o rosto.
Por todo o caminho, te levo comigo,
como quem arranca um punhado de mato e põe no bolso,
só para sentir a raiz entre os dedos.
Te levo comigo, sobre os ombros,
até o alto da mais alta das montanhas.


Kátia Borges

6 comentários:

aeronauta disse...

O que dizer de um poema desse? Tudo o que eu disser será pequeno.

Laura_Diz disse...

Outro dia tentei entrar aqui várias vezes e não consegui.
Ah! este poema, qeria ter escrito.
Bjs Laura

Clóvis Campêlo disse...

Não o que fazer diante do inexorável.
Quem sabe, talvez dançar um tango argentino?

KImdaMagna disse...

"Verdadinha, verdade, verdadão!"
-seguirá de avião-

Xaxuaxo

Senhorita B. disse...

Lindo.
Bjs

Kátia Borges disse...

oi, Martha, Haroldo me entregou o livro. Obrigada!

A Chuva de Maria

A Chuva de Maria

Muadiê Maria

Muadiê Maria