Para Haroldo
Amor
Por todo o caminho, te levo comigo,
como quem carrega o próprio coração nas mãos, pulsando.
Como quem bebe um vinho precioso,
deixando que o líquido se espalhe e molhe o rosto.
Por todo o caminho, te levo comigo,
como quem arranca um punhado de mato e põe no bolso,
só para sentir a raiz entre os dedos.
Te levo comigo, sobre os ombros,
até o alto da mais alta das montanhas.
Kátia Borges
6 comentários:
O que dizer de um poema desse? Tudo o que eu disser será pequeno.
Outro dia tentei entrar aqui várias vezes e não consegui.
Ah! este poema, qeria ter escrito.
Bjs Laura
Não o que fazer diante do inexorável.
Quem sabe, talvez dançar um tango argentino?
"Verdadinha, verdade, verdadão!"
-seguirá de avião-
Xaxuaxo
Lindo.
Bjs
oi, Martha, Haroldo me entregou o livro. Obrigada!
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