Semana passada, o carro estava com um barulho estranho. O mecânico disse:
Rolamento do Tensor da Correia do Alternador.
Ouço vozes, fico aflita.
Rolamento do Tensor da Correia do Alternador.
Ouço vozes, fico aflita.
E ninguém me diz o nome do que sinto.
Martha
Martha
17 comentários:
Que maravilha de texto! Parabéns!
...
como eu gosto do que vc escreve!!! adoro!
é minha poeta preferida-mulher
tudo leve e denso ao mesmo tempo.
Bjs Laura
Laura e não lauar que lembra luar... :)
...
(o nome do que senti agora - não sei)
Minha querida, talvez so' voce mesma possa e deva dizer o nome do que sente...
Os carros nao teem sentimentos, talvez por isso seja tao facil aos mecanicos nomearem os seus problemas.
Beijo!
Meu Deus, Martha!!!!! É isso, menina. Que modelo difícil este nosso, né? Sorte é que tb somos "móveis"...
Beijo
Lília
Eu digo! Sindrome da rebiboca da parafuseta, acompanhado de muita sensibilidade, doçura, querer bem, que volta e meia necessita bater papo com os amigos que já não encontra mais nos intervalos de aula e que faz uma falta!
Essa semana, então, foi terrível! Beijos e apesar de nos vermos quase todos os dias, saudade dos papos.
Segundo um velho professor amigo meu, quem pergunta já sabe a resposta.
Pergunta apenas para confrontar opiniões, ter certezas.
Dentro dos seus olhos, poetisa, estão todas as respostas.
Eu ví.
Querida Marthinha,
Qual é o título? Perguntado ao mecânico, meu amigo, ele falou:
Substituindo o rolamento, o barulho, para! Eis..., o que eu sei, o barulho parou? Parece q sim!
Beijos do
Calvino
idem ana f.
vc é fd.
n vale ficar assim
futucando oszoutros por dentro.
hunf!
buniteza da peste.
Muitíssimo inteligente e original, Martha!
Beijos!
Ninguém diz nem poderia dizer o nome de nossos sentimentos, Marthinha. O texto é curto, mas denso, cheio de significado. Gostei muito.
Beijos querida,
Conceição
Eu também sinto isso e outras coisas... mas se algum dia descobrir um floral, um mecânico da alma, um remedinho... me avisa, me avisa! Muitos beijos
Não sei o nome do que sente, mas esse nome aí no carro, sei não, viu?
Belo texto. Bela questão: viver não é preciso!!!
Postar um comentário