05 fevereiro, 2008

FALA

Falo de agrestes
pássaros de sóis
que não se apagam
de inamovíveis
pedras
de sangue
vivo de estrelas
que não cessam.
Falo do que impede
o sono.

Orides Fontela (de Teia ,1996)

8 comentários:

efvilha disse...

Que dizer?

Percebo um intenso mergulho no cósmico insondável da alma humana, se outras almas haverão.

Beijo de Paz, em ti.

Anônimo disse...

Gostei desse poema, me lembrou as músicas do Secos e Molhados

Anônimo disse...

Que lindo...Não conhecia, obrigada por me mostra-lo. um beijo.

Kátia Borges disse...

Boa lembrança de Orides. A rebelde Orides. Que descanse em paz. Bjs

Kátia Borges disse...

Oi,Martha, Maria da Conceição Paranhos me enviou o poema "A Mulher no Espelho", repassado por você. Passei para agradecer pelo envio e renvio. Nada como ler Cecília Meireles de manhã, logo cedo. Bs

Ana Cecília disse...

Martha, muito obrigada por ter ido ao lançamento, pelo carinho e pelos maravilhosos poemas que você escreve e/ou descobre.

Os poemas "da mãe" são mesmo viscerais. Como falar dessa totalidade? Como não falar?...

abraços,
Ana Cecília

~ Marina ~ disse...

Intensamente expressivo!

Beijos, Martha!

Sílvia Câmara disse...

Ah Poeta, que bom vc ter gostado de "Fala" de Orides. Deu foi coisa, hein???
um beijo

A Chuva de Maria

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Muadiê Maria

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