04 outubro, 2007

A Chuva de Maria

Tudo por fazer é água
que Maria acolhe e carrega
no cesto.
Chove Maria
chora o leite derramado
lambe as letras
sorve o leite
pranteia seus amados,
Maria.


Martha

16 comentários:

  1. Ah Maria
    O que de nós seria
    Sem o pranto a ser vertido
    Sem a dobra do teu vestido
    Nesse mundo dolorido
    Que pode virar mar colorido

    O que de nós seria
    Maria
    Amaria
    Sabendo que há mar
    Para se buscar
    Mesmo que a água salgada bem possa
    Escapar do olhar
    Até formar poça
    Ah Maria
    Há mar
    E há Maria
    Ah, mar...

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  2. Maria amaria e riria
    inda que amar e rir não pudesse.
    Ah Maria avessa e inversa
    que torna o terno interno
    e faz regra onde perdura caos.
    E por teimosia e alevosia
    ama e ri ao invés de chorar.

    Beijo

    Recebeu meu e-mail... responda por favor se sim ou não

    André, um Jerico
    www.ideiadejerico.com

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  3. Maria chove porque a pele é da cor da flor.
    Quando escorrega é sentindo o leite que se banhou de sua mãe Maria.
    Intenso. Meu abço vai longe!
    Verônica

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  4. Anônimo4:53 PM

    "Prosapoétidito"

    A Desescrita
    como moeda forte,
    o silêncio como lastro.
    Vítimas
    do mesmo enigma,
    porque somos guardados,
    para testemunho de onde
    não pudemos estar?
    Sorriso da silenciosa glória,
    um desfazer / fazer
    que se pensa a si mesmo.
    - Mãe, conheces tu a paixão
    da fidelidade... o ato sem palavras?
    Querer nosso, do calamento,
    tiramos nossas vontades.
    Opôem-se efectivas relações
    à verdade imediata.
    Atropelo existencial.
    Resulta enigma camuflado
    eco que ressoa
    dentro de nós.
    De costas para a rua,
    não sofremos.
    Lutemos!

    ai UÉ maria!!!

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  5. Anônimo8:09 PM

    Lindo, Marthinha.

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  6. Anônimo8:09 PM

    e Maria chove.....chove lindo
    Bonita sua poesia Martha.
    bj.
    teresa oliveira

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  7. "Maria, Maria é um dom , uma certa magia... Uma mulher que merece viver e amar como outra qualquer do planeta".

    Bonito, Martha!

    Beijos,

    Gerlane

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  8. Um bom poema: o verso como exercício e sentimento, lambendo letras e palavras. Beijos.

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  9. Anônimo6:31 PM

    E chora Maria pro renascer da flor...

    beijos

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  10. Cara Martha,

    Passeando pela web, vi que você curte o blog de um amigão meu, o Antonio, do " Diz que fui por aí".
    Como havia muito não conversávamos, vim aqui pra ser recebido por um belo poema.
    Tá tudo bem contigo?
    Eu vou ser pai ( ao vivo pois já tá na barriga há tempos) de novo em menos de 10 dias.

    beijos,

    Fred

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  11. Anônimo7:58 AM

    Marthinha,

    Por que e que quando leio teus poemas fico sempre tentando descobrir como e que tu consegues juntar as palavras desse jeito??? E magica ou o que???

    Sempre perfeitos, sempre lindos e suaves e meigos!!!

    Parabéns!!!

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  12. suas preses foram ouvidas.
    :)


    Beijo.

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  13. Cantiga para Maria
    (Duo para Voz e Sete Cordas)

    Vem Maria, ser presente de meu dia,
    Pois aqui eu só tenho passado
    Um passo de cada agonia...

    Vem, mas vem pra se perder
    De nossos dias distantes,
    Antes que a saudade seja morrer

    Vivendo apenas de lembranças.
    Antes que a saudade seja correr
    Com perninhas de crianças...

    Maria, sei que apenas teus dedos
    Desatam o nó cego dos medos
    E atam os nós dois de minha mão.

    Pois Maria, eu fiz esta canção
    Para que não te esqueças
    Do que aqueço no coração.

    Vem Maria, vem aqui se prender
    Solta nos laços de meus braços.
    Vem aqui, presente de meu dia,

    Antes que a saudade seja correr
    Com perninhas de crianças
    E viver seja apenas lembranças.
    (Cantiga escrita para a Maria das Fadas, www.vocabulah.blogspot.com)

    ...
    -Para acrescentar as graças as MARIAS...
    Ave!

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  14. :) primeira visita aqui... vou fuçar, tá?

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  15. Belíssimos versos, Marthinha!
    Introdutórios que proporcionam imediatamente a "chuva das letras",
    na qual a imaginação segue no mesmo ritmo interpretativo...Maria.
    Parabéns, poetamiga!
    Beijos do,
    Calvino

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