15 fevereiro, 2018
Ouvi de meu pai a história que meu bisavô se escondeu no mato com toda a família, fugindo do bando de Lampião. Eis que agora minha prima Rosana encontra e me dá uma cópia desta foto incrível, com anotações de tia Celeste.
Mas a história já é outra:
Abril de 1926, quando a Coluna Prestes passou por Condeúba, meu bisavô, Pompílio Leite, que era juiz, se mandou para a fazenda Bom Abrigo, pois Prestes tinha jurado que cortaria a sua língua. Na foto ele está numa cadeira de lona, com seu filho Antônio (tio Totônio) no colo, e minha bisavó Deolina Risério de Moura Leite está em pé, com a mão no queixo. Minha avó Guió, Guiomar para os não íntimos, está sentada no chão, a segunda da esquerda para a direita.
Desde muito criança sou uma colecionadora de memórias, também vem desse impulso o gosto em escrever.
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