Nunca tive morte súbita. Minhas mortes são vertiginosas, tontas, carregadas de presságios. Vou caindo lentamente, calada, mansa, solitária, despencando no buraco da morte. Doem os ossos, as fibras, os ligamentos e quando menos espero, minha voz me chama: Deixe de ser morta.
Volto.
Enquanto ressuscito, lentissimamente, doem os ligamentos, as fibras, os ossos. Sempre choro.
M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário