19 novembro, 2017
afora o teu amor me restarão,
por certo, soluços
teu nome
no lustro dos dias
reverberará calmo e límpido
como deve acontecer ao nome de um amor
que não se presta à solidão
ainda não sabes,
o amor tem destes entraves
de não querer morrer
e eu tenho destas manias de não querer matá-lo
quem ama sabe uma dor que não morre
o amado não sabe tudo
e algumas vezes deixa passar o atalho para o céu.
no fim uma brancura de desertos
cobrirá como um véu toda perdição.
nada é perfeito.
mas, eu terei-te amado, para sempre,
do mesmo jeito.
Lázara Papandrea
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