carregando toda a minha humana insignificância estou presa à Theia e fui olhar a Lua, a que se afasta cada vez mais do planeta, a que clareia nossas noites terrestres embaçando o brilho das estrelas. De um estrondo terrível nasceu a Lua. A vida é som e fúria. A vida depende do Vento. Eu ambígua e volúvel me apaixonei de novo por ele. Não ofereço a menor resistência, ele levanta a minha saia, eu deixo. Meu beijo é de língua na boca do Vento.
M.
fotos: Haroldo
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