22 junho, 2013



A pessoa nasce e morre sozinha,
mas ontem, no Pelourinho, show de Alceu Valença,
a mulher que estava perto de mim me olhou e me viu.
Estendeu a mão num gesto espontâneo,
continuando a dança, eu respondi levantando meu braço
e entrelaçamos as mãos.
"Curtindo, hein amiga. Que coisa boa."
Sorri.
Estava ensimesmada, no máximo que tenho conseguido, nem precisa de I Ching pra saber que é tempo de não ação e concentração e eu só dispersão, bomba relógio, implosão.
Um sonho bonito, finalmente, aliviou minhas noites. Sonho com mulheres, sonho com irmãs na maior acepção da palavra.
Quase tudo pela paz.

M.

Nenhum comentário:

A Chuva de Maria

A Chuva de Maria

Muadiê Maria

Muadiê Maria