de vez em quando, mudar algumas regências verbais (aliás, a
própria palavra regência deveria ser mudada, já que o verbo não é o rei das
palavras): libertar-se em e não libertar-se de; viajar algo e não viajar em ou
por algo; apaixonar alguém e não apaixonar-se por alguém; sonhar algo e não
sonhar com algo; você me gosta, querendo dizer que eu gosto de você, como no
francês ou no espanhol (tu me plais, esto me gusta); você me falta, querendo
dizer que eu sinto sua falta, como em francês (tu me manque) e, finalmente, e
sem vergonha, deslocar alguns pronomes repressores: nada de "eu o
amo". já que é para dizer, digamos logo: "eu amo ele".
Noemi Jaffe
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