Fazenda Nova
Perto dos cem, Antonio Melo,
Perto dos cem, Antonio Melo,
meu avô materno, em seus linhos,
tornou-se, em seu sítio, o primeiro
segurança de passarinhos;
de uma cadeira de balanço,
lá na varanda, sem descanso,
vigiava um Pau d'Arco e brandia
a bengala contra os garotos
que atiravam nas cotovias;
já morto, dizem, nas visões,
lutava contra os gaviões.
Alberto da Cunha Melo
Um comentário:
Que poema maravilhoso! Iluminou meu dia!
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