07 fevereiro, 2012


Martha, estou até hoje à beira d'A chuva de Maria', a sentir cada pingo silencioso sobre meus poros. Tem sido uma sensação reconfortante, de resgate de sonhos que pareciam desaparecidos. Cada poema-gota me diz que teu solo poético é fertilíssimo e ainda contém em seus intertícios muitos frutos para brotar: "Você sabe que vai cair/ e se debruça/ Você quer a vertigem..." ! E dessa vertigem vem um acordar de um sono repleto de imagens que nos revelam cenas de nosso cotidiano cheios de poesia, nas coisas mais simples que muitas vezes "deixamos" escapar, mas que consegues, como boa poeta que és, nos mostrar os outros lados invisíveis!
"De que eu tenho medo? De que eu tenho medo?" Esse medo que carregamos desde a nossa gestação adquire voz e fala à nossas entranhas. É uma água que nos revivifica, nos purifica e nos faz pensar muito!
Espero, sinceramente, que continues colhendo os muitos frutos que essa 'Chuva' deitou sobre o teu solo poético tão profícuo!

Beijos

Cirandeira

4 comentários:

Daiane Oliveira disse...

Liiindo! Compartilho das impressões, sensações, sentimentos.

cirandeira disse...

Martha, essa apreciação sobre teu
primeiro livro de poesias (o primeiro de uma longa série que virá!) está "incompleta" rrss porque, além de não mencionar que
após uma invernada chuvosa muitos
frutos poéticos virão,inevitavelmente, a
autora não se identificou. Não foi
proposital. É que não costumo colocar meu nome quando me comunico
por e-mail, já que a identidade já
vem no próprio endereço. Peço que me desculpes por essa "falha" :)

beijos

Bípede Falante disse...

Ci e Martha, vocês duas são incríveis!!
beijoss

cirandeira disse...

Martha, eu realmente não percebí,
tenho muita dificuldade para ler
quando o plano de fundo é escuro; só consigo quando o texto é de cor
branca, como o que postaste acima.
Sorry, só conseguí distinguir pq
me avisaste, mas isso não tem importância, não é? Acho que a tua
poesia é o que conta!

beijos

A Chuva de Maria

A Chuva de Maria

Muadiê Maria

Muadiê Maria