Carne de terceira
Nem o império dos mansos
aceite de presente:
ao calor das ovelhas,
desovam as serpentes;
nem coroa apertada,
com jeito de granada;
se o emissário falaz,
na ponte do fosso,
vier propor a paz
por uma bagatela,
bombardeie a capela.
Alberto da Cunha Melo
2 comentários:
Muito bom, esse poeta! Ainda não o conhecia, obrigada pela partilha.
beijosss
Voltei aqui hoje, dps de muito tempo, e era esse o poema que eu precisava.
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