26 novembro, 2011

Carne de terceira

Nem o império dos mansos
aceite de presente:
ao calor das ovelhas,
desovam as serpentes;

nem coroa apertada,
com jeito de granada;

se o emissário falaz,
na ponte do fosso,
vier propor a paz

por uma bagatela,
bombardeie a capela.

Alberto da Cunha Melo

2 comentários:

cirandeira disse...

Muito bom, esse poeta! Ainda não o conhecia, obrigada pela partilha.

beijosss

Giselly Lima disse...

Voltei aqui hoje, dps de muito tempo, e era esse o poema que eu precisava.

A Chuva de Maria

A Chuva de Maria

Muadiê Maria

Muadiê Maria