26 maio, 2011
Ave Maria, desconjuro, pé de pato, mangalô três vezes.
Traz de volta aquelas senhoras negras, na cozinha de Ubaíra,
me rezando em outra língua, batendo as folhas em mim.
Eu sentada, as rezadeiras, Valdelice, minha mãe.
As folhas saíam murchas. Tirar mau olhado é sabedoria das mulheres.
O mal parece ter tentáculos. É preciso estudar a distância.
Ansiosa com o livro. Ansiosa assim global, holístico, fenomenal.
Ansiosa ampla, difusa e profundamente.
Tipo assim, escrevendo o livro na pele.
Até mais,
M.
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4 comentários:
Que texto bonito, meu Deus!
Lindo, Martha!
saudades de você, saudades de frequentar seu blog.
O livro? está vindo? que maravilha!
grande beijo,
Ana
Martinha,
Hj deixei meu estômago e coração em casa, mas precisamente, na rede da varanda, por precaução mesmo.
Vim só com o resíduo do meu cérebro, alguns poucos neurônios, o suficiente pra não comer pedra ao invês de lanche.
Meu bálsamo: abraços, sorrisos e afagos das crianças(nessa hora percebo que veio um viés do meu coração, inevitável...).
Doida pra ler seu livro.
Doida.
Liris Letieres
Martinha,
Hj deixei meu estômago e coração em casa, mas precisamente, na rede da varanda, por precaução mesmo.
Vim só com o resíduo do meu cérebro, alguns poucos neurônios, o suficiente pra não comer pedra ao invês de lanche.
Meu bálsamo: abraços, sorrisos e afagos das crianças(nessa hora percebo que veio um viés do meu coração, inevitável...).
Doida pra ler seu livro.
Doida.
Liris Letieres
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