14 abril, 2011

Toda arrumadinha, banho tomado e vestido branco, saio de casa para uma reunião à noite no trabalho. Na mão direita, a chave do carro e alguns caroços da tangerina que estava chupando. Na mão esquerda, as chaves da casa.
Me aproximo das dunas e seu belo matagal e jogo os caroços de tangerina por cima da cerca.
O chaveiro brilha em sua curva, primeiro ascendente e depois vertiginosamente para o chão.
Joguei a chave do carro, à noite, no mato.


Martha

5 comentários:

Anônimo disse...

Rsrsrsrs...
É possível. Sinto que é a necessidade de atingir o inatingível. Testar esta vida.
Bjs

Anônimo disse...

É Enjolras que acabou de comentar.

suzi disse...

doida não é como bom, MESMO!
mas tb tem todo tipo e grau de doidice...dia desses eu falava ao celular e remexia a geladeira, certamente querendo comer doce, à noite, quando não devo. acabei a conversa e guardei o telefone na refrigerada. achei horas depois!

Bípede Falante disse...

Li o Bia e gostei tanto tanto. Tão inteligente e tão doce, com páginas tão coloridas e lindas. Parabéns. A sua mãe é uma artista.
beijos

Anônimo disse...

E lá se foi Martha embrenhando-se no mato tatenado à procura da chave! rs
Pra você aprender a não jogar lixo no mato, ainda que fossem sementes. Gostou da dura?

Bj, e viva dona Iraí!

A Chuva de Maria

A Chuva de Maria

Muadiê Maria

Muadiê Maria