Tive a chance,
vi você no escuro.
Eu vi sem ser vista
e pude me demorar
em seus gestos lentos,
seu corpo vergado, seu lamento.
Eu vi você no escuro.
Eu vi você, sem ser vista.
Pude me deliciar
em seus traços, em seus braços,
por sua musculatura.
Martha
4 comentários:
Também vejo inesperadamente o que estava oculto :)
Adorei o poema!
Voyeur!
Tudo lindo...
a Marilyn...
o poema...
beijos
Leca
É o que eu digo: poeta!
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