08 agosto, 2010

Marilyn Monroe por Elliott Erwitt














Tive a chance,
vi você no escuro.
Eu vi sem ser vista
e pude me demorar
em seus gestos lentos,
seu corpo vergado, seu lamento.

Eu vi você no escuro.
Eu vi você, sem ser vista.
Pude me deliciar
em seus traços, em seus braços,
por sua musculatura.

Martha

4 comentários:

Bípede Falante disse...

Também vejo inesperadamente o que estava oculto :)
Adorei o poema!

Anônimo disse...

Voyeur!

Anônimo disse...

Tudo lindo...
a Marilyn...
o poema...
beijos
Leca

Gerana Damulakis disse...

É o que eu digo: poeta!

A Chuva de Maria

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Muadiê Maria

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