18 julho, 2009


LOUCO.

Já fui gordo. Já fui magro.
Já fui ego. Já fui id.

Já fui o que quis e o que não quis.

Já fui muito. Já fui pouco.

Hoje tenho a sensação
que não passei de um louco.

Rodrigo de Souza Leão

6 comentários:

Gerana Damulakis disse...

É difícil acreditar que ele tenha morrido.
Este poema, creio, é uma homenagem sua.

Bernardo Guimarães disse...

...e eu já fui este cara aí!

Daiane Oliveira disse...

pirei no poema,
galrão.

Janaina Amado disse...

Maravilhoso louco.
Encontrei-o um mês antes da sua morte, e a senti como a de um velho e insondável amigo.
Linda homenagem, Martha.
(PS - Veio hoje aqui uma amiga, e eu li pra ela teus poemas da Pórtico 3. Ela, como eu, gostou muito!)

aeronauta disse...

Fui lá no blogue dele ("lowcura") e li seu último poema. Uma perda e tanto para a literatura.

Clóvis Campêlo disse...

Alô, alô, baiana, tudo em paz?

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