03 julho, 2009

Canção da Garoa

Em cima do meu telhado,
Pirulin lulin lulin,
Um anjo, todo molhado,
Soluça no seu flautim.

O relógio vai bater;
As molas rangem sem fim.
O retrato na parede
Fica olhando para mim.

E chove sem saber por quê...
E tudo foi sempre assim!
Parece que vou sofrer:
Pirulin lulin lulin...

Mario Quintana

2 comentários:

Janaina Amado disse...

Ô Marta, escolhi este lindo Quintana para entrar aqui, mas gostei dos posts posteriores, também, principalmente do poema de hoje - muito interessante, como forma poética de dizer uma... verdade, não é? Vim aqui lhe fazer uma visita, só isso. Beijo!

Aroeira disse...

quintana é o mestre.
bjão.

quantas cores seu blog! viva!

A Chuva de Maria

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Muadiê Maria

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