Em cima do meu telhado,
Pirulin lulin lulin,
Um anjo, todo molhado,
Soluça no seu flautim.
O relógio vai bater;
As molas rangem sem fim.
O retrato na parede
Fica olhando para mim.
E chove sem saber por quê...
E tudo foi sempre assim!
Parece que vou sofrer:
Pirulin lulin lulin...
Mario Quintana
2 comentários:
Ô Marta, escolhi este lindo Quintana para entrar aqui, mas gostei dos posts posteriores, também, principalmente do poema de hoje - muito interessante, como forma poética de dizer uma... verdade, não é? Vim aqui lhe fazer uma visita, só isso. Beijo!
quintana é o mestre.
bjão.
quantas cores seu blog! viva!
Postar um comentário