Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.
Manuel Bandeira
Depois que meu pai morreu, voltei ao trabalho hoje. Não foi fácil sair de casa. Esforço de pinto rompendo a casca do ovo.
Quando cheguei em minha sala, encontrei esta poesia colada à porta. Ganhei flores, beijos, abraços, recebi muito amor.
Eu com saudade das minhas crianças e elas com saudade de mim.
M.
9 comentários:
Martha,
que bom que foi assim sua volta ao trabalho. Poesia com flores e crianças.
um beijo
Querida Martha,
Tão duro, eu sinto muito...um abraço fraterno...
querida Martha,
eu tinha, sim, sentido a tristeza do U.T.I.
Sinto muito por seu pai, sempre presença em teu blog - imensa na vida, com certeza.
com carinho,
Ana.
Martha, todo o meu blogue foi criado por essa dor imensa que trespassa o coração, não sei mais que dizer.
Um beijo enorme
e eu também
com saudade de você
aqui
no blog
ali na minha cx mensagem
onde podemos nos encontrar
beijo
e eu também
com saudade de você
aqui
no blog
ali na minha cx mensagem
onde podemos nos encontrar
beijo
Ôxi!... E eu aqui toda serelepe!... Não sabia, querida Martinha, perdoe o meu egoismo!
Estou aqui a postos. Dê as ordens. E chore tudo o que puder. É melhor. Atravesse a turbulência, não evite.
É melhor assim.
; )
O importante é que a vida continue fluindo. Tudo tem o seu tempo, baiana. O tempo de rir, o tempo de chorar, o tempo de nascer, o tempo de morrer. E essa marcha inexorável não pode/deve ser detida. É a vida, é a vida, é a vida.
Beijo no coração!
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