21 julho, 2008

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.

Manuel Bandeira


Depois que meu pai morreu, voltei ao trabalho hoje. Não foi fácil sair de casa. Esforço de pinto rompendo a casca do ovo.
Quando cheguei em minha sala, encontrei esta poesia colada à porta. Ganhei flores, beijos, abraços, recebi muito amor.
Eu com saudade das minhas crianças e elas com saudade de mim.

M.

9 comentários:

Fernanda Leturiondo disse...

Martha,

que bom que foi assim sua volta ao trabalho. Poesia com flores e crianças.

um beijo

Anônimo disse...

Querida Martha,

Tão duro, eu sinto muito...um abraço fraterno...

Ana Cecília disse...

querida Martha,
eu tinha, sim, sentido a tristeza do U.T.I.
Sinto muito por seu pai, sempre presença em teu blog - imensa na vida, com certeza.
com carinho,
Ana.

Leonor disse...

Martha, todo o meu blogue foi criado por essa dor imensa que trespassa o coração, não sei mais que dizer.
Um beijo enorme

Anônimo disse...

e eu também
com saudade de você
aqui
no blog
ali na minha cx mensagem

onde podemos nos encontrar

beijo

Anônimo disse...

e eu também
com saudade de você
aqui
no blog
ali na minha cx mensagem

onde podemos nos encontrar

beijo

RAINHA MAB disse...

Ôxi!... E eu aqui toda serelepe!... Não sabia, querida Martinha, perdoe o meu egoismo!

Estou aqui a postos. Dê as ordens. E chore tudo o que puder. É melhor. Atravesse a turbulência, não evite.
É melhor assim.

; )

Clóvis Campêlo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Clóvis Campêlo disse...

O importante é que a vida continue fluindo. Tudo tem o seu tempo, baiana. O tempo de rir, o tempo de chorar, o tempo de nascer, o tempo de morrer. E essa marcha inexorável não pode/deve ser detida. É a vida, é a vida, é a vida.
Beijo no coração!

A Chuva de Maria

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Muadiê Maria

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