13 julho, 2007

De moderna não tenho nada
nem quero ter.
Quero ter é tempo.
Quando menstruar
esperar o sangue correr
formar uma poça
fazer desenhos
e escrever promessas de mulher.


Martha

13 comentários:

  1. Anônimo4:40 AM

    Martha, foi muito forte essa!
    Força e orgulho de ser mulher.
    bjs
    Verônica

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  2. Anônimo1:36 PM

    Vc é mulher de verdade :)
    eu odiava menstruar, agora não menstruo mais, é um alívio :)
    bonito poema. Bj laura

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  3. ...
    -Estas palavras foram como o gineceu de uma flor, de nome feminino: Uma Ananda talvez.
    Mas fortes, e fortes, feito as Gimnospermas...

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  4. Anônimo9:15 PM

    Lindo, lindo, lindo!
    Quero ler mais outros...
    Bjos...
    Suzana

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  5. Anônimo11:45 AM

    Forte, muito expressivo seu poema, Marta!
    Gostei!
    Bjos,

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  6. Anônimo7:13 PM

    Que bonito, Martha.
    Faz gosto ler teus poemas!
    (Quando vamos ter essa maravilha em livro?)
    Um beijo afetuoso.

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  7. Anônimo8:55 PM

    Você é demais... difícil assumir a "sina" com tanta poesia. Não cabem
    vírgulas nos sentimentos... Bjos. Caren

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  8. A modernidade vem das cinzas da tradição. Uma depende da outra como o dia depende da noite.
    O importante é sermos o que somos e não noa negarmos nunca.
    O seu texto é belíssimo, como sempre.
    Cada vez mais, olhas para dentro de ti mesma e isso se reflete muito bem nos teus poemas.

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  9. Anônimo5:59 PM

    Marthinha...

    Deixa-me sem palavras! Dizes tudo, como sempre, mas este... a este poema arrasou! Parabéns!

    Beijos!

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  10. às vezes também acho que de moderna não tenho nada, linda.

    beijos, flor

    MM

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  11. Anônimo10:19 PM

    Não gosto de sangrar...Mas também não sou moderna, nem um pouco.

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  12. Anônimo2:34 PM

    Martha,
    olha só,lembrei desta sua poesia que gosto tanto e conheci antes.
    Bj

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  13. Poetamiga Marthinha,
    Alguns versos são viscerais e fortes, demais... Você é mulher, mulher!!!
    Linda poesia!
    Beijos,
    Calvino
    Recife

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