Titos _ Fernando Agostinho Mabota
Karingana ua Karingana
Este jeito de contar as nossas coisas
à maneira simples das profecias
- Karingana ua Karingana –
é que faz o poeta sentir-se
gente
E nem de outra forma se inventa
o que é propriedade dos poetas
nem em plena vida se transforma
a visão que parece impossível
em sonho do que vai ser.
- Karingana!
José Craveirinha
9 comentários:
Viva a poesia! Salve os poetas.
Parabéns, Poeta Martha. beijo
Um belissimo post!
Beijinhos
Faço minhas as palavras das comentadoras que me precedem...
E aproveito para desejar-lhe um feliz Natal.
Até...
Nada melhor do que viajar em um poema, escrito por nós ou lido, e segundos depois descobrir que esta viagem será diferente da próxima vez que depararmos com ele novamente.
Mente que fala verdade não mente,
Fred
Deus do céu, Martha, que imagem é essa?! Nossa, me deixou sem poder olhar muito de tão forte, rs*]
Beijos, querida e um ótimo natal para vc e os seus, cheeeeio de luz e poesia
MM
Feliz Natal, baianinha, que atravessou poeticamente no nosso caminho, como um gato do mato arisco atravessa de repente na frente de um veículo cheio de gente. Só restou ao motorista dar um freio de arrumação e, na nova desordem estabelecida, procurar uma nova maneira de entender o mundo e a poesia. Você venceu!
Clóvis Campêlo
sua flor é linda
sua blog muito legal
você é linda
e os texto são 101010101010000000
Karingana ua karingana é a forma como todos os contos começam em Maputo. O narrador começa por dizer Karingana ua karingana, os ouvintes (as crianças) respondem Karingana e o conto é então narrado.
Eu não sei o significado real desta expressão, só sei que ela corresponde a "Era uma vez..." em português.
Talvez assim se compreenda melhor o sentido deste belo poema do grande poeta moçambicano José Craveirinha.
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